Amputação e uso de próteses
A fisioterapia é primordial para recuperação desde o pós cirúrgico até a colocação da prótese. Isso porque a fisioterapia trabalha a procepção, equilíbrio, amplitude de movimento e força muscular, preparando o paciente para a protetização.
Inicialmente devemos diferenciar a dor fantasma da sensação fantasma. A sensação é uma sensação vivida pela maiorias dos pacientes, onde o paciente sente que ainda possui o membro amputado, mas não existe dor.
Já a dor fantasma pode acontecer no pós-operatório imediato. Acontece devido a ausência de impulsos nervosos do membro. Podem durar dias, semanas ou meses. A fisioterapia vai intervir com alguns processos como massoterapia, eletroterapia e desensibilização do coto. Se as dores persistirem então o paciente será encaminhado ao médico para realizar uma intervenção via medicamentos ou ainda encaminhado para a fisioterapia que trabalhará técnicas manuais como a microfisoterapia e o bowen.
O coto deve ser enfaixado assim que for retirado os pontos. O enfaixamento vai ser útil na retenção líquida, melhora da parte circulatória na região do coto e, consequentemente, acelerando a cicatrização. Além disso, vai auxiliar a moldagem do coto para utilização da prótese e a proteção.
É de extrema importância iniciar precocemente a reabilitação para evitar contraturas e perda de massa muscular, fatoras que atrapalham muito na adaptação do paciente a prótese. Então qual seria o melhor momento? Para uma reabilitação eficaz indica-se buscar orientação assim que retirar os pontos.
Antigamente a resposta para isso seria diferente… Mas hoje em dia não. Com as tecnologias existentes, e diversos estudos e qualificações para os técnicos da área, a necessidade de dor foi reduzida a zero. Os protesistas hoje possuem um portfólio de opções de componentes que permitem uma total personalização das próteses, tornando assim, a protetização indolor.